quarta-feira, 21 de julho de 2010

"...


... as vezes peco na vontade de sentimentos que eu ainda não senti."
perceber os menores detalhes, que tarefa difícil. dar valor aos momentos presentes e não aos passados, ainda mais difícil.
no quarto, onde se encontra o refúgio, é possível um filme me passar pela cabeça e a primeira coisa que penso é: o que eu poderia ter feito diferente? porque não dei mais valor àquele momento e só agora percebi o quão importante era?
a vida vai, as vezes lentamente, outras rápida demais. vivemos dando 98% de nossa atenção à bobagens, malícias, manias, preconceitos, nos privando do que realmente importa. pra que? amanhã ou depois tudo o que queremos para nós de bens materiais, coisas supérfulas... tudo fica e nós vamos. e aí, o que fizemos pra tudo não se tornar em vão? chorar após a morte de uma pessoa querida não irá trazê-la de volta nem mudar os momentos em que tu, na sua ignorância individual, deixou de dar um abraço por vergonha, dizer um 'eu te amo' por preconceito, rir de bobagens, dizer bobagens, dar atenção. esse tipo de vivência não se comove nem ao ver alguém passar necessidades, ver um animal ser mal tratado ou qualquer coisa do tipo.
diga, pra que serve tudo isso que mantemos conosco, em nossas casas, bolsos de calça ou em lojas?
tu pretendes um dia olhar a tua volta e só enxergar o vazio?
é inútil pensar que tudo o que conquistastes com o dinheiro, um dia lhe fará ser melhor.
*foto registrada em Canoas, no dia 18/07/2010.*
*uma das faces da solidão.*

domingo, 11 de julho de 2010

monotonia.


sem amizades, sem amor, sem aventuras. pra que levar a vida assim? não seria melhor deixar esse tipo de vida monótona à um bode?!
pessoas passam todos os dias de sua vida importando-se em comprar a roupa de marca e o sapato da moda, deixando escapar momentos em que poderiam compartilhar com outras pessoas, fazendo-as rir ou chorar, correr ou caminhar, gritar ou falar baixinho no ouvido.
depois, com a perda de pessoas que 'ama', essa pessoa tende a se martirizar por coisas que já aconteceram e não mudarão.
e pra que levar a vida como um bode? ele vive sozinho, sem sentimentos, por qualquer canto, em qualquer lugar e sem fazer a diferença na vida de alguém.
se fosse bom uma pessoa que não faz a diferença, o mundo não estaria desse jeito que está atualmente.
não leve a vida da maneira de um bode.
*foto tirada por mim, dia 10/07/10, câmera do Léo.*

"De real, basta o mundo. Eu quero é partir em busca do que é incógnito, improvável e incorreto." (Beeshop)
*Garopaba, 38°C, família, vento, beira da estrada, felicidade e uma câmera na mão.*

[...]


"Em busca de retratos reais, a gente se joga nas cordas do comodismo, esquecendo o verdadeiro motivo de estarmos aqui." (Beeshop)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

dias de verão e noites de inverno...


"passamos muito tempo sentados na calçada, falando sobre tudo e não dizendo nada."
é, e foi um tempo maravilhoso. falando das mais altas e baixas bobagens e rindo de todas elas. cumplicidades, simpatias, histórias, risadas e bobagens foram trocadas.
num passe de mágica esse tempo passou e a saudade em nós permaneceu.