quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

e o que não faz parte disso apenas são notas de rodapé.


" todos esses papéis são recordações fiéis ou mera lembrança da esperança de te ver voltar de novo. " (Fresno)

sábado, 6 de novembro de 2010

eu não vou ver o sol nascer...


... pois tranquei minhas janelas pra não deixar a luz entrar! (Fresno)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

flores da ilha...


" há flores em tudo o que eu vejo."

indiferente


"quem é você pra me dizer que sente o mesmo sem ao menos ser quem sou?" (Tópaz)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

nunca é igual...




" em qualquer dia ou hora, vontade ou desatenção,
felicidade ou ingratidão, mês ou estação.
o aqueduto nunca vai te dar a mesma visão! "

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

pra sempre ou só por um momento?


" deixa a doideira bater, pra nunca mais esquecer!
deixa a maré nos levar... " (Armandinho)

domingo, 10 de outubro de 2010

abra sua mente, faça sua mala!


" dessa passagem a aprendizagem é a única bagagem levada! " (Forfun)

em meio ao ar parado...


"prometa não chorar, e não se arrepender.
o que você precisar, se encontra em você!" (Fresno)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

felicidade...


é um fim de tarde olhando o mar,
E a gravidade não te impede de voar.
Perto de toda a positividade, a onda boa se propaga no ar!" (Forfun)

dá pra ouvir o silêncio no ar!


"nem dinheiro, nem prazeres vão trazer o que você tá procurando!" (Forfun)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

o que será que acontece...?




"passe para 5 pessoas nos próximos 2 segundos e algo de bom lhe acontecerá. caso não repasse, coisas horríveis te acontecerão por longos meses."
é, e eu não repassei, e começando a achar que as coisas horríveis estão vindo pra mim. não que eu esteja em uma fase horrível com só coisas ruins acontecendo, não. ou talvez eu esteja, mas sempre acontecem coisas boas, mesmo que tudo tenha seu lado negativo também.
a única hipótese que estou acreditando é essa: sempre excluí e-mails assim e nunca repassei, diferente de outras pessoas. mas será que elas tão tendo sorte com tudo isso que repassaram pra um bilhão de amigos, familiares, desconhecidos que se tem na agenda de e-mail?
não vim pra me queixar da vida mas, ela não anda tão boa assim como deveria estar. não está horrível, mas não dá a sensação de 'está tudo dando certo, sempre estou sorrindo e alegre.'
as aulas são divertidas... eu faço elas serem, porque sempre levo a maioria das coisas na brincadeira, mesmo assim a sensação de 'chega de aula, chega férias' não sai do humor e da mente. já passei de ano e preciso fazer trabalhos que sei que não necessito, mas preciso fazer! tá, e se eu não quiser fazer? já passei de ano, o 3° ano já tá me esperando, só que todo mundo cai em cima.
"sem sorte no jogo, feliz no amor." é, eu bem no amor, mas bem que poderia ganhar no jogo também , não faria mal, pelo menos não a mim.
o dinheiro que dizem que não traz felicidade, me deixa confusa. sempre tenho a impressão de que ele falta muito, quando ele está logo ali. (não quero passar a imagem de milionária, até porque seria uma mentira bem deslavada.)
gosto de fotografar mas isso tem me dado uma certa insegurança. boba talvez, mas está presente. meu tio me disse que ser fotógrafo é um amor, uma paixão muito grande, que não é só um passatempo, um divertimento de segundos. fiquei com o diabinho e o anjinho falando em meus ouvidos: amo isso mesmo, claro. mas pode ser que um dia eu deixe de amar? isso pode? não, não vai acontecer... eu acho!
as minhas fotos ultimamente andam me passando insegurança, um medo da opinião alheia por algo que eu possa achar o máximo e NINGUÉM, mas NINGUÉM achar o mesmo. expor elas e apenas receber críticas devastadoras a minha alma. por isso demorei e talvez demore mais a postar no blog, assim como demoro pra postar no orkut e etc.
porque pagar por uma coisa que morre? as rosas morrem, rápido e eu nem percebo a evolução delas. não, não me espanquem por isso nem pensem que estou brincando.. não sou fascinada por ganhar rosas, na verdade, me desculpa mas não me faz suspirar de emoção, alegria e etc.
eu sou anti-social, já disse isso a muitos. isso me dá vergonha! eu não gosto de salto alto, nem muito de brincos e colares, de viver passando maquiagem e comprar um vestido diferente a cada semana. poderia viver em uma ilha que não sofreria, é.
as vezes fico pensando até onde vou aguentar, se vou aguentar, essa vida que eu levando.. um curso para uma profissão que não me agrada, e vejo pessoas realizadas por fazê-lo o tempo todo enquanto eu só tenho alguns momentos de prazer proporcionados por ele.
eu não quero mais tá lá, eu quero fotografar! fazer cursos, fazer amizades com pessoas do ramo, conhecer lugares e gravá-los da maneira mais bela: a fotografia.
tenho esse defeito: ser afobada e querer o amanhã pra ontem. será que eu devo pensar nisso o tempo todo e pedir cada vez mais pra que isso aconteça ou relaxar, aguardar sem ser afobada pra que isso chegue ?
mas esse momento vai chegar... eu acho!
Foto: um domingo à tardinha, céu azul, sol iluminando todos os lados e sentidos, uma praça, um banco em frente a uma Igreja em Uruguaiana.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

só não queria dizer adeus...


"faz frio em Porto Alegre toda a noite e de longe eu não posso te ver." (Fresno)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

o futuro é o presente.


"sempre que eu vou ou volto.
sempre que eu estou triste ou feliz,
sempre que eu estou com pressa ou andando calmamente.
sempre que eu olho ou não,
se eu digo ou fico calada.
se está frio ou quente.
dia de semana, tarefas e afazeres, correria pra lá e pra cá.
ou no fim de semana, festas, risadas e histórias pra contar.
sempre que eu passo, ali ele está... todas as vezes ficamos a nos olhar!"
tentei explicar a minha 'história' com esse gato nas frases acima. a hora que eu passe, o dia que eu passe, ele sempre está ali na janela. pensei: porque não tirar uma foto dele agora? amanhã podia ser que eu não pudesse mais.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

thinking.


' à sombra da lua cheia esse medo de ser um vampiro, um lobisomem, um saci pererê...'
andando pela Redenção em Porto Alegre, me vem exatamente essa foto em mente, e eu a faço...

sábado, 14 de agosto de 2010

não leve a mal...


mas não divido com você nenhum segundo do que me resta viver! (Fresno)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

"...


... as vezes peco na vontade de sentimentos que eu ainda não senti."
perceber os menores detalhes, que tarefa difícil. dar valor aos momentos presentes e não aos passados, ainda mais difícil.
no quarto, onde se encontra o refúgio, é possível um filme me passar pela cabeça e a primeira coisa que penso é: o que eu poderia ter feito diferente? porque não dei mais valor àquele momento e só agora percebi o quão importante era?
a vida vai, as vezes lentamente, outras rápida demais. vivemos dando 98% de nossa atenção à bobagens, malícias, manias, preconceitos, nos privando do que realmente importa. pra que? amanhã ou depois tudo o que queremos para nós de bens materiais, coisas supérfulas... tudo fica e nós vamos. e aí, o que fizemos pra tudo não se tornar em vão? chorar após a morte de uma pessoa querida não irá trazê-la de volta nem mudar os momentos em que tu, na sua ignorância individual, deixou de dar um abraço por vergonha, dizer um 'eu te amo' por preconceito, rir de bobagens, dizer bobagens, dar atenção. esse tipo de vivência não se comove nem ao ver alguém passar necessidades, ver um animal ser mal tratado ou qualquer coisa do tipo.
diga, pra que serve tudo isso que mantemos conosco, em nossas casas, bolsos de calça ou em lojas?
tu pretendes um dia olhar a tua volta e só enxergar o vazio?
é inútil pensar que tudo o que conquistastes com o dinheiro, um dia lhe fará ser melhor.
*foto registrada em Canoas, no dia 18/07/2010.*
*uma das faces da solidão.*

domingo, 11 de julho de 2010

monotonia.


sem amizades, sem amor, sem aventuras. pra que levar a vida assim? não seria melhor deixar esse tipo de vida monótona à um bode?!
pessoas passam todos os dias de sua vida importando-se em comprar a roupa de marca e o sapato da moda, deixando escapar momentos em que poderiam compartilhar com outras pessoas, fazendo-as rir ou chorar, correr ou caminhar, gritar ou falar baixinho no ouvido.
depois, com a perda de pessoas que 'ama', essa pessoa tende a se martirizar por coisas que já aconteceram e não mudarão.
e pra que levar a vida como um bode? ele vive sozinho, sem sentimentos, por qualquer canto, em qualquer lugar e sem fazer a diferença na vida de alguém.
se fosse bom uma pessoa que não faz a diferença, o mundo não estaria desse jeito que está atualmente.
não leve a vida da maneira de um bode.
*foto tirada por mim, dia 10/07/10, câmera do Léo.*

"De real, basta o mundo. Eu quero é partir em busca do que é incógnito, improvável e incorreto." (Beeshop)
*Garopaba, 38°C, família, vento, beira da estrada, felicidade e uma câmera na mão.*

[...]


"Em busca de retratos reais, a gente se joga nas cordas do comodismo, esquecendo o verdadeiro motivo de estarmos aqui." (Beeshop)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

dias de verão e noites de inverno...


"passamos muito tempo sentados na calçada, falando sobre tudo e não dizendo nada."
é, e foi um tempo maravilhoso. falando das mais altas e baixas bobagens e rindo de todas elas. cumplicidades, simpatias, histórias, risadas e bobagens foram trocadas.
num passe de mágica esse tempo passou e a saudade em nós permaneceu.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

(:

Dada a seguinte ordem na aula de Língua Portuguesa: escrever uma narrativa a partir do texto abaixo:
"Seu filho está em nosso poder. Se quiser o menino de volta siga as instruções: ponha 500 mil dólares numa mala preta e deixe atrás da banca de jornal da estação de trem às 10h50. Pegue o trem das 11h. Se ficar alguém vigiando a mala, o menino morre!"
Deve-se escolher um personagem abaixo para ser o narrador:
1- Dorisgleison Silva: ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e nenhuma perspectiva de futuro.
2- Fátima Zoraide: dona de uma banca de jornal, viciada em bombons e vidente nas horas vagas.
3- P.C. Júnior: menino-prodígio que, aos 12 anos, vale cada centavo do meio milhão de dólares exigido como resgate.
Malditos e amáveis bombons!
Prever o futuro alheio é minha profissão nas horas vagas, e numa dessas horas vagas, previ o futuro de Roberval, ao qual eu disse, sem nem saber, que algo de ruim iria acontecer a um membro de sua família. Ele saiu apavorado, às pressas e nem me pagou pela consulta, dinheiro que eu usaria para comprar bombons.
Com o passar do tempo, ele não retornou e vi que dei o maior furo com minhas previsões. Parei de ser vidente. Continuei a comer bombons.
Voltando meu pensamento ao trabalho na banca, lendo um jornal, comendo dez bombons, lendo uma revista, comendo mais quinze bombons, percebi uma visita estranha aos arredores da minha banca. Não sabia se largava os bombons e ia ver de perto, mas com enorme sacrifício, deixei de comê-los e fui bisbilhotar. Era um homem elegante, terno e sapato e na sua mão, uma maleta tão limpa que brilhava, assim como os olhos brilham ao ver muito dinheiro.
Pelo buraco que a minha banca possui, vi ele largar a maleta em um arbusto, logo atrás da minha banca, levantar-se e nesse momento vi, que o homem elegante era Roberval, homem que me fez ficar sem bombons outra vez.
Achei estranho tudo aquilo, mas a fome foi mais forte, retornei ao meu estoque de bombons.
Ah, os meus bombons... Eles me acalmam muito mais que música, e nem me importo se me causaram esses meus 180 kg. Eu sou feliz com eles, muito mais do que se tivesse um marido, pois se tivesse, não teria a liberdade de comprar as minhas sete caixas diárias, abrir a caixa, cheirar os bombons um por um, abri-los vagarosamente e degustar graciosamente aquela gostosura, sem nem lembrar que é calórico.
Nesse meio tempo, idolatrando meus bombons, a maleta sumiu, e um menino de aproximadamente 12 anos foi deixado vendo revistas na minha banca e pude perceber que ele não comia bombons, pois era muito magrinho, desnutrido até.
Logo depois, um homem o chamou de filho aos gritos: era Roberval, e eu nem sabia que ele tinha um filho e muito menos que ele não dava bombons ao garoto.
Pelo visto, não via o menino havia muitos dias, mas isso não interessa... Quero comer meus malditos e amáveis bombons!
*Texto de minha autoria.*

segunda-feira, 7 de junho de 2010

buscando um caminho bem longe daqui.


"não, eu não quero lembrar de tudo o que eu deixei pra trás. nem querer o que não volta jamais.
não, eu não quero lembrar de todos os erros que eu cometi."
dia macabro. mês de maio macabro? difícil de dizer. mas também, dizer que o mês foi macabro, seria exagero. o fato é que hoje o dia não foi fácil... pra mim! talvez a semana passada não tenha sido, não sei. também não posso generalizar, mas há dias que eu não estou tão 'racional' e sim, temperamental. é mó chato ser temperamental cara. e ultimamente, além de temperamental, eu tô vendo bastante o lado 'ruim' das coisas. não que elas não existam, pois elas existem, bem grandes por sinal, pra todo mundo ver... mas eu tô deixando que elas dominem, que elas tenham maior valor, e aí não dá. poxa, mas o que que custa as pessoas darem mais valor ao que tem ? só sabem esnobar, e sair privilegiando qualquer idiota que aparece à sua frente. e por incrível que pareça, eu não sou esse 'idiota privilegiado'. na hora que precisam da pessoa, sempre sabem chegar e conversar, mas depois, esquecem, e tratam tudo isso como uma 'obrigação' que a pessoa cumpriu.
odeio ter esse defeito: querer ter e ser sempre da maneira mais correta possível. e adivinhem? existem dezenas de pessoas à minha volta que NÃO SÃO assim como eu queria. e aí? eu me sinto no dever de mudar essas pessoas, de fazer elas enxergarem tudo como eu enxergo. por que elas não consegue e eu consigo ? e esse jeito de ser, sempre me atrapalha. como disse, me sinto no dever de mudar as pessoas, e acabo expondo demais minhas ideias, falando tudo o que acho certo e errado, não ficando calada... e isso sempre acaba sendo em vão, ou piora pro meu lado. queria muito poder ouvir sempre as coisas e guardar meus pensamentos para mim mesma...
"vendo mentiras na televisão."
voltando às pessoas que não dão valor: fui comparada à uma quantia pequena em dinheiro, enquanto outros, à uma quantia dobrada, quase triplicada que a minha. e o pior... tive que permancer calada diante de tamanha ofensa. amanhã, ou depois, talvez eu não fique mais tão revoltada com isso (como estou hoje, e aposto que estarei amanhã também), ainda bem... mas deveria me esquecer disso, lembrando que eu consegui expôr minhas ideias e as pessoas me ouviram. pelo contrário, eu sei que vou ter momentos para poder fazer isso, mas eu não posso. isso só vai piorar a situação em que eu me encontro.
"então deixa que o tempo vai cicatrizar. ele te trouxe até aqui, mas pode te fazer mudar."
digamos que, todos os dias eu estoro mais um pouco também. sei que não são problemas mundiais, que nunca serão resolvidos... mas são os meus problemas. os que eu tenho por enquanto!
seguindo na sessão 'meus defeitos', aí vai mais outro de milhões: não saber dizer 'não'. é, eu não sei MESMO. eu sempre vou aguentando, engolindo, sorrindo, disfarçando, quando eu mais quero é dizer um 'FUCK YOU" enorme pra essas coisas. tudo se aproveita dessa minha paciência, dessa minha dificuldade de dizer não, e só vai somando, acumulando, na minha cabeça, cada vez mais.
depois, quando estora, eu não sei mais ser simpática com ninguém. aí todos são carinhosos comigo, parece que gostam de serem mal tratados por uma estúpida. preocupam-se comigo, com o meu humor, com o meu rosto, minha expressão, meu andar, meu respirar, minha vontade de ficar calada... tudo! pqp, por que eu devo satisfações até se eu acordo sem sorrir? até parece que eu sempre preciso sorrir, dar bom dia feliz, fazer todas as vontades e bobagens para os outros, digitar e imprimir todos os trabalhos, dar todas as respostas de provas, ajudar em todas as redações, ficar falando se a palavra se escreve assim ou assado, esperar para ir até uma esquina comigo, puxar assunto, não responder em um tom irônico para não 'magoar', preciso ficar 24h do meu dia dizendo onde vou, porque eu vou, com quem. caso me convidem pra fazer algo que não tô afim, eu preciso dizer o porque, dizer de novo, novamente, talvez de novo, para que a pessoa se flagre que eu NÃO VOU MESMO. ô povo brasileiro, acorda! deixem de ser abusados, folgados e escalados, e cuidem de suas vidas, sua cultura, sua educação. nem todas as pessoas pensam iguais, agem iguais, crêem nas mesmas coisas, e também não vou ser eu que deverei crer em espíritos do mal, reencarnação, porque a fulana ou o beltrano acreditam.
todos precisam conviver com a diferença, sem querer saber o motivo de tu gostar tanto de uma boate e o outro não querer ir contigo. tu acreditar em espíritos 'do mal' e teu amigo achar uma babaquisse. não gosto de gente me manipulando, e acredito que ninguém gosta... então PAREM de fazer isso comigo, por favor né!?
"não tem mais sentido se o seu ouvido só prestar atenção nos outros."
*meu blog era a minha maneira de desabafar.*
*a foto representa a liberdade que eu quero ter na minha vida. a mesma que se sente ao correr sem direção.*
*as frases são tiradas de músicas da Fresno.*

terça-feira, 1 de junho de 2010

capaz[...]


ser feliz não é tão fácil assim quanto parece. nem se eu fosse a pessoa mais bem humorada do mundo inteiro, eu seria feliz todo o tempo. admito que tenho todos os motivos possíveis para ser, mas isso encomoda muita gente. gente invejosa que quer ter tudo o que os outros têm. e é difícil sim, lidar com pessoas desse jeito. elas podem estar tão distantes que tu nem conheça, ou pode estar todos os dias contigo, te fazendo rir, mas no fundo, ela quer te ver chorar. pessoas que ficam felizes com a tristeza dos outros, não são exemplos a serem seguidos de forma alguma. essas pessoas vêem teu sorriso, tua roupa, teus olhos, teu cabelo, tua família, teu namorado, tuas amizades, teu andar, tua mochila, tua voz... e isso tudo causa tanta admiração, que acaba virando inveja. essas pessoas também acabam sentindo inveja de coisas absurdas, que chegam a ser motivo de piada, de risos. sendo uma pessoa distante, ela acaba se tornando reconhecível pela sua inveja, sem nem mesmo admití-la. é possível também ser alguém tão próximo, que deixa por baixo dos panos a inveja, sem expressar à ninguém, nem demonstrar um pontinho dela perto de ti, e é bem difícil de perceber. tu tens aquela pessoa na tua rotina, que acaba aturando essa inveja, tentando deixar de lado, fingir que não sabe, pra não estragar todo o resto do dia-a-dia que ainda tens com aquela pessoa no teu futuro. digamos que, acaba parecendo marido e esposa, quando estão por se separar e não se separam... acabam levando com a barriga, como se fosse obrigação aturar isso. eu fico imaginando, como deve ser difícil ser uma pessoa invejosa... ter tantas coisas em sua vida, e apenas dar valor ao que o 'outro' tem. nem a pessoa mais humilde, tem motivo para invejar alguém.

nunca dizem não...


programas em família sempre são melhores... sejam eles: almoço, janta, uma volta só pra dizer que saiu, uma conversa, uma risada, um chimarrão tomado, um jornal lido, uma viagem, um pulo, uma pescaria, que me rendeu esta foto. tardinha, uma árvore, um açude com o reflexo da árvore, e vendo ainda mais ao fundo, a família. assim como eles, também fui com a minha família pra lá, programas que são necessários para um bom convívio entre os familiares. com a família são as viagens divertidas, rindo de qualquer besteira que aparece ou acontece em nossa frente. vamos à lugares diferentes, nos divertimos acima de tudo, mas como em qualquer família, os momentos ruins também acontecem. não saberia dizer o que seria de mim sem família. na verdade, eu nem seria, porque é preciso ter a família para constituir alguém. todo o carinho, o amor, as alegrias que somente a família traz e compartilha com os demais. uma pessoa não é nada sem outras pessoas consigo lhe ajudando ao longo da vida, e esse é o papel da família. sou testemunha disso... por tantas necessidades, momentos não tão deliciosos já passamos juntos e sempre tudo fica bem, da melhor maneira possível. e isso não há dinheiro que pague: a união, o conforto, a honestidade que cada um tem para com a sua família. podem existir brigas, claro, mas tudo sempre volta a ser o que era depois que as coisas se resolvem... por pior que tenha sido o momento, sempre foi com eles que eu pude contar. amigos, conhecidos, namorados, vão e vem, mas a família sempre fica conosco. e família nunca deixa de ser família... que me desculpem os demais, mas só a minha família me faz feliz de um jeito que os outros não conseguem. a família é algo sem descrição, sem limite. ela pode te surpreender a cada minuto. contudo, tudo isso que eu escrevo aqui hoje, pode ser que no futuro, só tenha a multiplicar.

sábado, 29 de maio de 2010

acasos.


'Eu e minha família, como de costume, fomos veranear em Santa Catarina. Estado esse que é conhecido pelas suas extraordinárias belezas naturais. Em dias chuvosos, costumávamos ir a praias vizinhas, passear, ver lugares diferentes... Num desses dias nublados, resolvemos ir à Guarda do Embaú, praia vizinha, que é de uma beleza enorme. Com algumas horas de passeio, a chuva chegou com tudo. Rapidamente as ruas foram se enchendo de poças e pessoas correndo. Esperar seria a melhor solução, mas só se a chuva não tivesse continuado a cair. Cansados de esperar, resolvemos correr até o carro, deixando a chuva nos molhar muito, por causa da distância de onde estávamos até o carro. Chegando perto do carro, olho à minha direito e vejo em uma parada de ônibus, o cara que eu escuto todos os dias cantando, que com certeza muda meu humor com seu timbre, me encanta com atitudes e estilo de vida. Aquele que faz parte da minha banda favorita. A banda que eu escutei a viagem toda, todas as músicas possíveis e diversas, cantando, sorrindo, assoviando. No momento, milhares de coisas me passaram pela cabeça, mas uma permanecia: o Lucas vocalista da Fresno estava na minha frente. Automaticamente, olhei pra ele indiscretamente e ele sorriu para mim. Sim, ele me sorriu antes de qualquer coisa. Apavorada, entrei no carro, que estava estacionado em frente à parada de ônibus onde Lucas estava, falei pra minha mãe olhar discretamente, para ver se eu não estava louca. Realmente, eu não estava, pelo menos não a ponto de enxergar errado. Fomos ao encontro deles, que ao início de tudo, recebemos um "Bah tchê, vocês são gaúchos! Que tri, todos de bombacha e alpargata.", dito pelo Lucas. A partir daquele momento, só via Lucas na minha frente e fiquei muito boba, só sabendo sorrir. Com toda a simplicidade e simpatia do mundo, Lucas nos pediu um chimarrão, que disse ter erva muito boa, após beber. Nos contou seu destino, histórias, fez perguntas a nós e continuamos com o chimarrão. Infelizmente tivemos de ir, para não alugar ele pela vida toda, que era a minha maior vontade. Aqueles minutos me valeram o verão todo, sem dúvida alguma. Aquele cara fantástico que ouço suas músicas, que vejo seu DVD, que leio sobre, foi o mesmo que tomou chimarrão comigo, me abraçou, tirou uma foto ao meu lado e sorriu para mim.' *Crônica feita por mim na aula de Língua Portuguesa.* *na foto, minha família e Lucas Silveira. ao fundo, ruas alagadas.*

segunda-feira, 24 de maio de 2010

campo afora.


foto velha também é legal, de vez em quando. como em um blog vão coisas importantes, se eu deixasse essa foto (apesar de velha) de fora, não ia ser justo. a sensação de estar à cavalo, como se o resto do mundo à tua frente fosse SÓ campo e que tu PRECISA andar tudo isso, é presente nela. mas não é qualquer campo, qualquer mato e qualquer paisagem: é Uruguaiana, cara. o fato é que essa foto entra na série 'fotos de tempos que me deixam com saudade', certamente. bem diz a música: "pois não conhece o Rio Grande, quem não foi a Uruguaiana."

domingo, 23 de maio de 2010

sempre princípio.


Poisé, milhares de centenas de dias sem postar aqui. Mãe me falou que isso não pode, então aí vai mais um post. O princípio, é. Não o princípio de um dia, de um mês, de uma vocação. Esse trem, lembra o princípio da minha infância, em Cachoeira do Sul. Todos aqueles finais de semana com uma viagem sagrada à cidade da casa das avós... Mas era na casa da avó paterna que a vontade de ir no zoológico aparecia com mais ênfase. Sim, eu gostava de ir no zoológico todo o final de semana, ver os mesmos animais, respirar o 'mesmo' ar que lá havia, assinar meu nome no caderno de visitas (logo que aprendi, eu adorava escrevê-lo lá). Depois de ver animais, de arara à porcos fedidos, eu ia ao museu e logo após, passava no trem. O trem sim, tinha grande importância, pois eu podia me sentar como uma passageira de verdade, colocar o cinto, viajar... Meu pai sempre tinha a maior paciência do mundo, confesso que não sei como ele aguentou ir todos os finais de semana no mesmo lugar, ver as mesmas pessoas e cada vez ver uma reação diferente da minha parte. Estranho. Aposto que agora ele sente falta disso, assim como eu sinto. Mas agora é diferente... Se me pego com vontade de ir ao zoológico, ver menos animais que existiam naquela época, ver o museu e viajar no trem, eu vou comigo mesma. Sem animais ou até com eles mesmo, eu vou ir. * foto de um dos maiores marcos da minha infância.*

segunda-feira, 17 de maio de 2010

uma criança com seu olhar.


seguindo a rotina de blogueira, aí vai mais outra foto. essa guriazinha fofa que faz pose, é a Milena, minha 'aluninha' no nível III (espero que a mãe dela não se encomode com a foto aqui). a outra é a Elisa, que não deixa de desenhar nem para a foto. abaixo, escrevi junto com elas o meu nome, em meio a tantos desenhos que ambas fizeram. é uma foto que me deixa feliz. e deixa mesmo. me lembra a infância que eu tive, brincando, tomando mate doce, olhando tv, cantando, dançando, indo à Cachoeira do Sul todos os finais de semana, estando perto daqueles que já não posso estar mais, meus cachorros, gatos, peixes, brinquedos, atenção dobrada dos meus pais... se eu soubesse o quanto é ruim quando a infância passa, eu teria aproveitado ainda mais. por que quando se é criança, queremos ser adolescentes/adultos? e quando somos adolescentes/adultos, queremos ser crianças? talvez devêssemos dar mais valor aos momentos que estamos passando, para depois não se arrepender. não diria que é arrependimento, mas às vezes é preciso um tempo para relaxar a cabeça, e lembramos da infância, onde nunca nos cansávamos de absolutamente nada, e caso cansássemos, teríamos o colo da nossa mãe para descansar... contudo, se eu sinto falta da minha infância agora, com certeza daqui a uns dois anos, sentirei saudade do colégio... sentirei sim!

domingo, 16 de maio de 2010

'não tem mais sentido se o seu ouvido só prestar atenção nos outros.' (Fresno)


é, o título diz tudo. não tem sentido mesmo. eu poderia muito bem ter deixado meus sonhos de lado ao ler uma crítica debochada, sobre o que eu pretendo ser futuramente (de preferência, já queria ser né?!), mas eu não deixei de lado, não. e foi no dia seguinte que eu conheci uma pessoa maravilhosa, que me incentivou, elogiou, ajudou muito à respeito disso. e foi conversando com aquela pessoa, que eu vi como é possível sim, o meu sonho virar realidade. juro que não esperava essas atitudes dessa pessoa logo de cara, e quando vi tudo o que tinha acontecido, eu pensei 'danem-se as pessoas que me colocam pra baixo, eu não nasci pra ficar lá embaixo'.e é isso cara, eu tava precisando mesmo de alguém que me mostrasse isso! agradeço ao Leonardo Brasiliense que me mostrou isso e me incentivou a seguir meu sonho, mesmo. e me valeu completamente, o ano todo de 2010, e é CERTO que eu não vou esquecer disso tudo. fica a dica pra quem tá meio desanimado perante seu sonho, não desista, porque EU NÃO VOU DESISTIR! ~ o motivo de ter sido escolhida essa foto, é pelo fato da mesma ter sido o alvo de deboche.