sábado, 29 de maio de 2010

acasos.


'Eu e minha família, como de costume, fomos veranear em Santa Catarina. Estado esse que é conhecido pelas suas extraordinárias belezas naturais. Em dias chuvosos, costumávamos ir a praias vizinhas, passear, ver lugares diferentes... Num desses dias nublados, resolvemos ir à Guarda do Embaú, praia vizinha, que é de uma beleza enorme. Com algumas horas de passeio, a chuva chegou com tudo. Rapidamente as ruas foram se enchendo de poças e pessoas correndo. Esperar seria a melhor solução, mas só se a chuva não tivesse continuado a cair. Cansados de esperar, resolvemos correr até o carro, deixando a chuva nos molhar muito, por causa da distância de onde estávamos até o carro. Chegando perto do carro, olho à minha direito e vejo em uma parada de ônibus, o cara que eu escuto todos os dias cantando, que com certeza muda meu humor com seu timbre, me encanta com atitudes e estilo de vida. Aquele que faz parte da minha banda favorita. A banda que eu escutei a viagem toda, todas as músicas possíveis e diversas, cantando, sorrindo, assoviando. No momento, milhares de coisas me passaram pela cabeça, mas uma permanecia: o Lucas vocalista da Fresno estava na minha frente. Automaticamente, olhei pra ele indiscretamente e ele sorriu para mim. Sim, ele me sorriu antes de qualquer coisa. Apavorada, entrei no carro, que estava estacionado em frente à parada de ônibus onde Lucas estava, falei pra minha mãe olhar discretamente, para ver se eu não estava louca. Realmente, eu não estava, pelo menos não a ponto de enxergar errado. Fomos ao encontro deles, que ao início de tudo, recebemos um "Bah tchê, vocês são gaúchos! Que tri, todos de bombacha e alpargata.", dito pelo Lucas. A partir daquele momento, só via Lucas na minha frente e fiquei muito boba, só sabendo sorrir. Com toda a simplicidade e simpatia do mundo, Lucas nos pediu um chimarrão, que disse ter erva muito boa, após beber. Nos contou seu destino, histórias, fez perguntas a nós e continuamos com o chimarrão. Infelizmente tivemos de ir, para não alugar ele pela vida toda, que era a minha maior vontade. Aqueles minutos me valeram o verão todo, sem dúvida alguma. Aquele cara fantástico que ouço suas músicas, que vejo seu DVD, que leio sobre, foi o mesmo que tomou chimarrão comigo, me abraçou, tirou uma foto ao meu lado e sorriu para mim.' *Crônica feita por mim na aula de Língua Portuguesa.* *na foto, minha família e Lucas Silveira. ao fundo, ruas alagadas.*

segunda-feira, 24 de maio de 2010

campo afora.


foto velha também é legal, de vez em quando. como em um blog vão coisas importantes, se eu deixasse essa foto (apesar de velha) de fora, não ia ser justo. a sensação de estar à cavalo, como se o resto do mundo à tua frente fosse SÓ campo e que tu PRECISA andar tudo isso, é presente nela. mas não é qualquer campo, qualquer mato e qualquer paisagem: é Uruguaiana, cara. o fato é que essa foto entra na série 'fotos de tempos que me deixam com saudade', certamente. bem diz a música: "pois não conhece o Rio Grande, quem não foi a Uruguaiana."

domingo, 23 de maio de 2010

sempre princípio.


Poisé, milhares de centenas de dias sem postar aqui. Mãe me falou que isso não pode, então aí vai mais um post. O princípio, é. Não o princípio de um dia, de um mês, de uma vocação. Esse trem, lembra o princípio da minha infância, em Cachoeira do Sul. Todos aqueles finais de semana com uma viagem sagrada à cidade da casa das avós... Mas era na casa da avó paterna que a vontade de ir no zoológico aparecia com mais ênfase. Sim, eu gostava de ir no zoológico todo o final de semana, ver os mesmos animais, respirar o 'mesmo' ar que lá havia, assinar meu nome no caderno de visitas (logo que aprendi, eu adorava escrevê-lo lá). Depois de ver animais, de arara à porcos fedidos, eu ia ao museu e logo após, passava no trem. O trem sim, tinha grande importância, pois eu podia me sentar como uma passageira de verdade, colocar o cinto, viajar... Meu pai sempre tinha a maior paciência do mundo, confesso que não sei como ele aguentou ir todos os finais de semana no mesmo lugar, ver as mesmas pessoas e cada vez ver uma reação diferente da minha parte. Estranho. Aposto que agora ele sente falta disso, assim como eu sinto. Mas agora é diferente... Se me pego com vontade de ir ao zoológico, ver menos animais que existiam naquela época, ver o museu e viajar no trem, eu vou comigo mesma. Sem animais ou até com eles mesmo, eu vou ir. * foto de um dos maiores marcos da minha infância.*

segunda-feira, 17 de maio de 2010

uma criança com seu olhar.


seguindo a rotina de blogueira, aí vai mais outra foto. essa guriazinha fofa que faz pose, é a Milena, minha 'aluninha' no nível III (espero que a mãe dela não se encomode com a foto aqui). a outra é a Elisa, que não deixa de desenhar nem para a foto. abaixo, escrevi junto com elas o meu nome, em meio a tantos desenhos que ambas fizeram. é uma foto que me deixa feliz. e deixa mesmo. me lembra a infância que eu tive, brincando, tomando mate doce, olhando tv, cantando, dançando, indo à Cachoeira do Sul todos os finais de semana, estando perto daqueles que já não posso estar mais, meus cachorros, gatos, peixes, brinquedos, atenção dobrada dos meus pais... se eu soubesse o quanto é ruim quando a infância passa, eu teria aproveitado ainda mais. por que quando se é criança, queremos ser adolescentes/adultos? e quando somos adolescentes/adultos, queremos ser crianças? talvez devêssemos dar mais valor aos momentos que estamos passando, para depois não se arrepender. não diria que é arrependimento, mas às vezes é preciso um tempo para relaxar a cabeça, e lembramos da infância, onde nunca nos cansávamos de absolutamente nada, e caso cansássemos, teríamos o colo da nossa mãe para descansar... contudo, se eu sinto falta da minha infância agora, com certeza daqui a uns dois anos, sentirei saudade do colégio... sentirei sim!

domingo, 16 de maio de 2010

'não tem mais sentido se o seu ouvido só prestar atenção nos outros.' (Fresno)


é, o título diz tudo. não tem sentido mesmo. eu poderia muito bem ter deixado meus sonhos de lado ao ler uma crítica debochada, sobre o que eu pretendo ser futuramente (de preferência, já queria ser né?!), mas eu não deixei de lado, não. e foi no dia seguinte que eu conheci uma pessoa maravilhosa, que me incentivou, elogiou, ajudou muito à respeito disso. e foi conversando com aquela pessoa, que eu vi como é possível sim, o meu sonho virar realidade. juro que não esperava essas atitudes dessa pessoa logo de cara, e quando vi tudo o que tinha acontecido, eu pensei 'danem-se as pessoas que me colocam pra baixo, eu não nasci pra ficar lá embaixo'.e é isso cara, eu tava precisando mesmo de alguém que me mostrasse isso! agradeço ao Leonardo Brasiliense que me mostrou isso e me incentivou a seguir meu sonho, mesmo. e me valeu completamente, o ano todo de 2010, e é CERTO que eu não vou esquecer disso tudo. fica a dica pra quem tá meio desanimado perante seu sonho, não desista, porque EU NÃO VOU DESISTIR! ~ o motivo de ter sido escolhida essa foto, é pelo fato da mesma ter sido o alvo de deboche.